Viver é como andar num cais assim: por mais que te esforçes por pisar o chão seco, acabará sempre por vir uma onda que sacudirá o cais, e te levará a pôr o pé na poça.
Monday, July 30, 2007
Friday, July 13, 2007
Resquícios do que construí.
Tento colar os pedaços mas as arestas já estão gastas, não encaixam. E o desgaste é irreversível, como o passado, aquele que não se muda.
Anda cá, empurra-me agora. Um simples sopro teu bastará. E eu cairei pelo precipício sem um último grito ou esbracejo. Não vale a pena continuar a repeti-los, sempre foram em vão e o meu beco só tem uma saída.
Empurra-me agora. Cairei com a resignação de uma pedra. Poderás ver os meus mil e um pedaços, mas quando os tentares juntar, será tarde demais.
Wednesday, July 4, 2007
Diálogo interior
Eu - O arroz tem falta de sal...
Eu - Pois, devias ter posto... eu bem te disse.
Eu - ....
É como vês, eu tenho sempre razão.
Eu - Pois, devias ter posto... eu bem te disse.
Eu - ....
É como vês, eu tenho sempre razão.
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