Hoje deitava-me num canto, enrolada de lado e com o dorso voltado para o mundo. E deixava-me ficar, até que a fome me corroesse o estômago e a sede me intumescesse a língua. Até apodrecer, como um animal que não podendo mais viver, se deita no caminho da própria morte.
Hoje morria e aguentava até ao último minuto a consciência do meu declínio.