Ferem-te, rodam sobre os calcanhares e seguem o seu caminho. E tu ficas ali, a agonizar: os olhos divididos entre a ferida e as costas do outro, incrédulos. O sangue corre enquanto esperas pela última gota. Mas apesar do teu luto a morte não vem, e no silêncio dos teus pensamentos e das perguntas sem resposta, aceitas. Não és tu, não é outro: é somente uma junção dos dois.